Mariana Klaveno fala sobre Lorena

A atriz Mariana Klaveno deu entrevistas aos sites k!dult e TV Fanatic falando sobre Lorena, que foi assassinada pela Sookie no episódio 3x07. Entre várias coisas, Mariana explicou sua visão sobre o amor doentio de sua personagem. Leia a tradução:

Recentemente vimos sua personagem virar uma poça de sangue. Ela está realmente morta?
Sim, mas eu adoraria fazer alguns flashbacks. Certamente não sei se isso vai acontecer, porque eles mantêm tudo em segredo, mas eu não me surpreenderia se na próxima temporada, ou na seguinte, decidissem mostrar mais da história do Bill através dessa relação. Imaginei como a vida humana da personagem seria e adoraria ter a chance de mostrar isso. Eu revisitaria a Lorena a qualquer hora!

Qual temporada você mais gostou de filmar?
Acho que me diverti mais filmando a temporada atual, mas isso pode se dar em parte ao fato de que, agora, eu conheço todo mundo melhor, então me sentia mais confortável com a personagem no set. Também gostei como a história da Lorena mudou nessa temporada, o que foi desafiador de se fazer. Me diverti bastante com isso.

Se você pudesse assistir a um episódio através da visão de um personagem, qual você escolheria?
Eu escolheria a Pam. Ela é uma das minhas personagens favoritas. Acho que seria interessante ver um episódio inteiro de uma perspectiva diferente dos personagens principais, é sempre mais interessante quando um programa resolve fazer isso. Acho a Pam uma personagem deliciosa. Kristin e eu nos tornamos boas amigas fora do set, mas mesmo que isso não tivesse acontecido, eu continuaria achando o papel muito bem escrito e ela fenomenal ao interpreta-lo.

Como foi filmar aquela cena que o Bill gira sua cabeça 180 graus?
Foi desconfortável de várias maneiras, mas eu não estava sozinha nisso. Acho que Stephen também estava desconfortável. Você se sente vulnerável nessas cenas, mas tive a sorte de trabalhar com pessoas profissionais que me apoiaram. Não se preocupe, nós já tínhamos feito todas essas piadas que as pessoas fizeram sobre a cena.

Bill não só girou sua cabeça 180 graus, como também tacou fogo em você, deu um soco na sua cara e bateu com uma TV de plasma na sua cabeça. Qual dessas cenas te desafiou mais?
Eu tinha que ficar me lembrando que a Lorena era muito mais forte que o Bill. Então qualquer coisa que ele fez a ela, foi porque ela permitiu. Quando ele girou a cabeça dela, ela podia tê-lo jogado do outro lado do quarto a qualquer momento, mas não o fez. Houve também uma cena na qual tínhamos acabado de voltar para casa depois de matar uma stripper. Eu estava seguindo-o até seu quarto e ele batia a porta na minha cara. Eu olhei para o diretor e para os roteiristas e disse que, se quisesse, a Lorena podia arrebentar a porta e entrar no quarto, nada a impediria. Na cena em que ele me dá um soco, decidimos que eu iria sorrir, porque o lance da relação deles é que toda vez que o Bill é dominado pelos seus impulsos sombrios e violentos, a Lorena sente que está ganhando.

No geral, a Lorena foi tida como psicopata, má e manipuladora, mas ela não estava só em busca de amor?
A Lorena fez coisas monstruosas, mas sua motivação sempre foi o amor. Ela é uma personagem trágica e foi por esse aspecto dela que eu mais simpatizei: o que ela quis mais desesperadamente, ela nunca teve.

Por que a Lorena não conseguia aceitar que o Bill não a queria mais?
Se voltarmos à primeira cena deles dois, podemos ver que ela está claramente procurando por uma companhia a muito tempo, e tem falhado miseravelmente. Bill provou sem um homem bom e honrado, o que fez ela se apaixonar. Mas o motivo pelo qual ela não desistia dele era o fato de que ela havia o escolhido para ficar ao seu lado para sempre, mas ele nunca tinha concordado com isso. Eu decidi que tinham negado amar a Lorena durante sua vida humana, então ela continuou a busca por amor mesmo depois de ter se tornado vampira. Há algo na essência dela que necessita desesperadamente dessa companhia, desse relacionamento e desse amor.

Vale tudo no amor e na guerra?
Em True Blood? Com certeza. Na vida real… não é bem assim.