3x08 - Night on the Sun

Vou ser bem sincero quanto a uma certa cena do episódio anterior ao deste domingo, da qual eu acabei não falando na última review: achei mesmo que a cena da Sookie no laguinho místico foi meio cafona. A ideia é sem dúvida alguma super produtiva e pode abrir precedentes pra que muitas coisas novas aconteçam na série, mas que foi brega, foi. Enfim, tendo tirado isso do peito, vamos ao que interessa, que é o episódio desse último domingo.

Preciso confessar a vocês que só agora, no inicio desse episódio eu comecei a sentir alguma coisa crescendo entre Sookie e Alcide. A postura que ele tomou durante a cena hospitalar perante Bill foi definitivamente a postura de alguém que se importa. Será que eu to viajando demais? Enfim, mesmo que isso não tivesse acontecido, precisamos concordar que aquela despedida vale por qualquer outro acontecimento entre os dois, né? Retiro o que disse sobre a falta de química entre esses personagens, nada como uma mudança na trilha sonora e uns empurrõezinhos aqui e ali pra ajudar.

Porém, o que me decepcionou nessa sequência inicial de cenas foi a conversa entre o Bill e a Sookie. Eu não sei se foi intencional o tom de final de relacionamento que a conversa transmitiu, mas se de fato era esse o propósito, acho que foi impressionantemente fraco. O relacionamento dos dois personagens foi desde o inicio uma apaixonante luxúria, ficou faltando alguma coisinha que eu não sei exatamente explicar qual foi. De qualquer forma, depois daquela singela e inocente cena ao final do episódio em que Sookie está graciosamente montada em Bill, acho pouco provável que a discussão tenha sido séria. Veremos.

Como de hábito, as cenas que se passam na mansão real do Mississipi são o máximo. A chegada da rainha da Louisiana à sua nova morada foi no mínimo hilária, sem contar com a ligeira conversa entre rei e o consorte no hall da mansão que foi toda trabalhada no maior estilo casalzinho americano.


O que não pode ser ignorado de forma alguma são as interações entre o rei Russell e Eric, que mostram o quão enovelada e complexa está se tornando a trama envolvendo os dois em particular, e os demais à volta consequentemente. Admito que estou ansioso e curioso pra descobrir qual será a postura que Eric vai assumir na hora de enfrentar Russell, confronto esse que parece inevitavelmente próximo. Admito também que a cena entre o vampiro nórdico e Talbot foi inesperada, mas caiu perfeitamente bem na história.

Bill decidiu de vez entrar nessa de ermitão, né? Queria expulsar todo mundo, até a coitadinha da Jessica. Fiquei com muita pena dela nas cenas que se passaram na casa dele em Bon Temps. Jessica é como sempre uma das melhores personagens de se assistir, seja pela aspecto de mostrar a vida de um vampiro bebê, seja pela própria trama da personagem que é sempre maravilhosa.

Bon Temps bombou completamente, né? Até o falecido René voltou a aparecer! Na verdade, esse episódio inteiro foi um grande revival da primeira temporada! A cena da Sookie deitada ao sol, no jardim em frente a casa da avó, me lembrou demais os dois primeiros episódios da série. Fiquei aqui tendo um acesso nostálgico.

A trama dos irmãos Merlotte, volto a dizer, tem sido de uma preciosidade imensa em meio a essa terceira temporada que pra muitos ainda está confusa. O Tommy chorando logo após se despedir da mãe foi de uma emoção simples, porém densa. Quero muito assistir ao que vai acontecer entre o personagem e Jessica, apesar de também gostar do Hoyt.


Por falar em casais, o casal Jason e Crystal é demais! Ta me enlouquecendo, falo mesmo. Quem diria que um personagem tão bobinho e vazio quanto Jason Stackhouse conseguiria evoluir pra algo tão interessante. Outro casal intrigante é o formado por Jesus e Lafayette. Foi só impressão minha ou o papo do Jesus foi muito parecido com o da mulher que falou com a Sookie na beira do laguinho místico? Mistérios da vida.

Esse episódio não poderia ter terminado com uma seqüência de acontecimentos mais interessantes! Os ensinamentos de luta entre Bill e Jessica, a luta de Debbie e Sookie e o grand-finale sexual, voltam a exprimir a essência inebriante que é tão própria de True Blood.