Entrevistas e terceira temporada

Mais frutos da Comic-Con, de novo vindos da Entertainment Weekly: Michael Ausiello, aquele repórter (?) do EW.com, entrevistou todo o elenco e o Alan Ball.

Rutina Wesley e Nelsan Ellis falaram sobre o assédio dos fãs agora que a série "deixou de ser cult e virou um hit", enquanto Sam Trammell comentou o tanto de coisa pelo qual Sam Merlotte passa durante essa temporada.

Mais uma vez, Michelle Forbes defendeu sua personagem: "Eu só vejo o lado bom da Maryann, não sei onde vêem maldade nela (...) Ela é muito sedutora e tudo que é muito sedutor sempre carrega um pouco de caos e destruição".

Anna Paquin comentou os botões dos elevadores da Comic-Con e Alexander Skarsgård disse que não fazia noção de como a série tinha crescido, porque passou os últimos três meses na Europa e não acompanhou a repercussão da estréia da segunda temporada nos EUA. Quando foi mais uma vez perguntado sobre o futuro triângulo amoroso envolvendo Bill, Sookie e Eric, Stephen Moyer disse que "definitivamente, Bill e Eric vão terminar juntos. Há uma forte atração sexual entre mim e Alex, é por isso que a Anna está sentada entre a gente".

Como a entrevista de Ball é a que mais tem informações sobre a série, escolhi ela para traduzir. Se você quiser assistir a todos os vídeos e ler o artigo original, clique aqui.

Você já tinha sentido o gostinho do sucesso com Six Feet Under, também na HBO. Qual é a diferença que você está notando agora com True Blood?
Obviamente, o apelo de True Blood alcança mais pessoas do que o de Six Feet Under. É provável que muita gente ache essa série mais divertida e menos depressiva. Nós estivemos na Comic-Con do ano passado, antes de True Blood estrear, e realmente sentimos a diferença agora. Estão realmente apaixonados pela série, o que é fantástico. É claro que também eram apaixonados por Six Feet Under, mas a paixão por True Blood é diferente, mais jovem, mais fanática.

Como é definida a porcentagem de fidelidade aos livros e a de criações de vocês para cada temporada?
Todos os livros são narrados pela Sookie. E eles funcionam bem dessa forma. Mas você olha para os livros e vê que é basicamente a história da Sookie que está sendo contada, porque você não tem como saber o que os outros personagens estão fazendo se eles não estiverem na mesma cena que ela. Então acabamos tendo muita liberdade para criar histórias para eles, sempre tentando preservar o espírito dos livros. Mas é um processo instintivo. Eu trabalho com outros quatro fantásticos roteiristas e nós apenas seguimos nossos instintos quando temos de criar alguma coisa.

Jessica e Maryann têm um futuro na série?
Maryann não é exatamente humana, então só Deus sabe o que vai acontecer com ela. Elas definitivamente têm um futuro até o final dessa temporada e... quem sabe o que pode acontecer depois? (...) Até agora elas nem sequer se encontraram, mas quem sabe isso não aconteça?

É algum tipo de mantra colocar o Ryan Kwanten sem camisa em cada episódio?
Desde o início dos livros, a identidade do Jason é baseada no seu apelo sexual, e eu acho isso realmente interessante para um personagem. O bom de se trabalhar na HBO é poder explorar a fundo essa sexualidade, e o Ryan é um ator bastante corajoso. Mas, na verdade, a maioria dos nossos atores fica sem camisa numa boa.

E quando você vai começar com a terceira temporada?
Eu já comecei a trabalhar em alguns scripts com os roteiristas e acredito que vamos tentar filmar um ou dois episódios antes do Natal para ficarmos mais adiantados do que nessa temporada, já que nesse exato momento estamos correndo pra finalizar os três últimos episódios a tempo de irem ao ar. Eles têm muitos efeitos especiais, é preciso muita edição, são episódios bastante complicados. Estamos correndo contra o tempo e não quero ficar nessa situação de novo na próxima temporada.

Essa temporada acaba com um cliffhanger?
Sim. Em mais de um, talvez.