Deborah Ann Woll na capa da H Magazine

Esse não é o tipo de notícia que a gente costuma divulgar. Tanto que passamos direto por matérias de revistas com o Stephen Moyer e com o Alexander Skarsgård, e até mesmo pelo aniversário da Anna Paquin, que foi sexta passada, e pelo casamento da Kristin Bauer, que acontece mês que vem. Mas dessa vez eu não resisti. Nós gostamos tanto da Jessica e da Deborah Ann Woll que não íamos conseguir passar direto por essa matéria na H Magazine de agosto. E é a primeira vez que a vejo comentando mais profundamente sobre a personagem. Enfim.

Entre algumas perguntas pessoais, como "quais são seus filmes de terror favoritos?" e "que tipo de música você escuta?", Deborah falou sobre sua preparação para viver Jessica: "Pesquisar é a melhor ferramenta. Quanto mais eu conheço o ambiente ao meu redor e as situações nas quais estou, mais eu consigo ser criativa. Teve toda a cultura de Louisiana, as caracteríscas animalescas e primitivas dos vampiros, a 'estranha síndrome do adolescente educado em casa'. Às vezes, até mesmo checar o significado exato de uma palavra pode ser de grande ajuda. Por exemplo, 'raiva' não é um tipo de emoção que eu consiga expressar tão facilmente como outros, então quando o roteiro pediu que eu ficasse com muita raiva, fui procurar a palavra no dicionário. As definições que mais me chamaram a atenção foram 'ato de corrigir uma injustiça' e 'ensinar uma lição a alguém'. Isso eu entendi muito claramente. Se eu sentisse que alguém estivesse faltando com o respeito comigo ou com outras pessoas, eu poderia ensinar-lhe uma lição. "

Quando perguntada qual tipo de pesquisa ela fazia para interpretar uma vampira, Deborah deu uma resposta genial (ficou parecendo que a resposta abaixo era para a pergunta de cima e vice-versa, mas com era assim que estava na revista, vai assim mesmo aqui):

"Tem um poema maravilhoso no livro 'The White Goddess', de Robert Graves, que lista vários arquétipos, que, de algum modo, tendem a ser bem específicos. Por exemplo: 'eu sou o vento em um lago profundo, eu sou um espinho por baixo das unhas, eu sou uma lança com sede de sangue, eu sou o escudo que protege cada cabeça'. Eu geralmente leio esse poema quando estou interpretando uma personagem. De alguma maneira, nós somos tudo isso, mas normalmente três se destacam nas nossas experiências durante a vida. O que eu mais associo com a Jessica é o que diz 'eu sou o incêndio em cada colina', e esse 'incêndio' eu entendo como 'ser brilhantemente notável'. Isso realmente me ajudou a chegar até Jessica. Ela 'queima' de forma brilhante, ardente e chamativa . Ela pode oferecer muito carinho, mas causar muita dor. Ela é imprevisível e perigosa, mas não menos linda e hipnotizante. Considerando seu passado, agora que está livre dele, ela nunca se deixará ser controlada novamente".

Bom, o resto você pode ler em inglês clicando nas imagens abaixo que foram disponibilizadas pelo Deborah Ann Woll Online.